Implante Coclear em criança com Otite por Tecido de Granulação
Videos Cirúrgicos
Este é o vídeo de uma cirurgia, portanto seu conteúdo é sensível.
Este é um caso bastante interessante. Esta criança de 3 anos passou por todos os exames de imagem (ressonância e tomografia) para submeter-se a cirurgia do implante coclear. Estes exames estavam todos normais.
No entanto, 2 meses após, por ocasião da cirurgia dos implantes cocleares observou-se grande quantidade de tecido de granulação nos ouvidos médios (atrás da membrana do tímpano) e mastóides desta criança.
Resolveu-se seguir adiante, os eletrodos foram totalmente inseridos nas cócleas e o resultado promissor.
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1 mês após a cirurgia do Implante Coclear, época em que já se processou a cicatrização dos tecidos do ouvido interno, o implante é ativado. Primeiramente o paciente recebe um sinal elétrico do computador por meio de um software específico. Depois o implante é ativado para que o paciente possa receber os estímulos sonoros do ambiente.
Neste momento o paciente experimenta a sublime sensação de ouvir pela primeira vez na vida, nos casos de surdez congênita, ou de voltar a ouvir nos casos de surdez adquirida. É sempre emocionante o momento da ativação do implante coclear.
Este é o vídeo de uma cirurgia, portanto seu conteúdo é sensível.
Neste procedimento cirúrgico realiza-se o broqueamento da mastóide utilizando-se motor e brocas e por meio da abertura do recesso facial (timpanotomia posterior) chegamos ao nicho da janela redonda. Neste ponto com brocas muito delicadas (diamantadas) conseguimos confeccionar uma abertura para o interior da cóclea, por onde introduzimos o eletrodo que percorrerá as espiras cocleares levando o estimulo elétrico ao nervo auditivo.
Os eletrodos são ligados a um receptor interno colocados durante a cirurgia debaixo da pele do couro cabeludo e sobre a calota craniana.